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Livro, Poesia: Pauvolid, Catunda, Alfaya, Tanussi, Thereza Rocque. Rios, 5 livros em 1. Ibis Libris, 2003, 168 p. Novos

R$ 19,00
Descrição do produto

Título: Rios: coletânea de poemas

Autores: Elaine Pauvolid, Márcio Catunda, Ricardo Alfaya, Tanussi Cardoso e Thereza Christina Rocque da Motta

Peso com a embalagem: 254 g

Frete: O preço de capa já inclui o valor do frete para todo o Brasil.

Editora: Ibis Libris (Rio de Janeiro)

Categoria: Poesia

Ano: 2003

Dimensões: 18 cm x 12 cm x 1 cm. Formato de livro de bolso.

Encadernação: Brochura.

Orelhas: Sim.

Idioma: Português (original)

ISBN: 85-89126-19-6

Código de barras: 9788589126199

Páginas: 168 p.

Estoque: 12 exemplares

Estado de conservação: Novos, sem dedicatória, sem folhas arrancadas, em perfeito estado.

Cadastrados em: 25.01.2024

Observação: O preço do produto é para cada exemplar.



Mais informações:


Rios é uma coletânea de livros de poesia. Um projeto do qual se originaram duas outras antologias poéticas, também reunindo livros feitos por quatro dos cinco autores presentes em Rios: Elaine Pauvolid, Márcio Catunda (principal incentivador das três obras), Ricardo Alfaya e Tanussi Cardoso. No segundo livro, Vertentes , 2009, além dos livros desses quatro autores, houve a reedição do livro de estreia do poeta Marcio Carvalho: Navalhas voadoras para cortar a tarde . Marcio Carvalho foi um escritor prematuramente falecido, ainda jovem; a reedição se deu como forma de homenagem póstuma. O terceiro livro, Quadrigrafias , teria tão somente quatro dos autores já citados (Elaine Pauvolid, Márcio Catunda, Ricardo Alfaya e Tanussi Cardoso). Esses três livros ( Rios , Vertentes e Quadrigrafias ) se acham disponíveis para venda nesta loja. Abaixo, comentários sobre cada um dos cinco autores, relativos à participação de cada um em Rios (resenha feita por mim, Ricardo Alfaya), conforme a ordem de entrada no volume:


ELAINE PAUVOLID Elaine Pauvolid, 1970, comparece em Rios com 45 poemas, entre médios e curtíssimos, extraídos de cinco obras, sob o título Donde Evade . Autoironia, lirismo, intensidade dramática, misticismo à flor da pele, a busca do eu; são temas e procedimentos que fizeram com que Elaine desenvolvesse uma dicção muito peculiar. Elaine, em Rios , mostrou-se capaz de voltar-se tanto para o cotidiano quanto para os aspectos mais íntimos do eu. Ora formal, sombria, súplice, religiosa, lembrando o estilo de alguns surrealistas hispânicos. Ora de uma irreverência desconcertante. E, também, as duas coisas, como no poema Imprudência Vã . Contraditória e calma , assim fala de si própria em "À Soleira da Porta" (três trabalhos presentes em Rios ). A obra poética de Elaine obteve, entre outros, o reconhecimento de críticos como Gerardo Mello Mourão (1917-2007) e Suzana Vargas, resenhista do jornal O Globo .


MÁRCIO CATUNDA O cearense Márcio Catunda, 1957, formou-se em Direito e em Diplomacia. Atualmente, recém-aposentado do Corpo Diplomático, alterna seu domicílio entre Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Genebra e Madri, dedicando-se inteiramente à literatura. É o principal estimulador do projeto.  Sua parte em Rios , intitulada Engenho Urbano , é consagrada à cidade do Rio de Janeiro. Engenho Urbano é apresentado por Jarbas Júnior, escritor domiciliado em Brasília, que ressalta no autor a capacidade de captar as antíteses líricas e sociais do Rio . Ressalte-se em Márcio sua dupla vocação, tanto para a poesia lírica quanto para a épica. Seu lirismo se mostra por vezes solar, de discurso simples e direto, vinculado aos elementos da natureza. Em outros, assume feição simbólica na qual se percebe grande apuro na criação de imagens e no uso de requintado vocabulário. Por fim, quando épico, sua poesia adquire um tom grave, expressando-se com veemência sobre temas sociais. O autor obteve prêmios da União Brasileira de Escritores (UBE-RJ) e da Academia Carioca de Letras (ACL).


RICARDO ALFAYA Quanto a mim, trouxe a primeira versão de Sujeito a Objetos , reunindo 28 poemas. Estes textos seriam reeditados, acrescidos de mais 48 trabalhos, na seção homônima ( Sujeito a Objetos ) do segundo livro solo de minha autoria, lançado em 2016, Fronteiras em Liquidação (também à venda neste Alfaya Livreiro). Vali-me de um tema caro à filosofia, explorando os vários aspectos que essa relação dialética possa sugerir. Aqui se verá, muitas vezes, o triunfo do objeto sobre o sujeito. O homem se reifica, enquanto as coisas se humanizam. As fronteiras que separam esses dois conjuntos se diluem e um se transforma no outro.


TANUSSI CARDOSO O premiado Tanussi Cardoso participa de Rios com a obra A Medida do Deserto e outros poemas revisitados . Dos 29 poemas apresentados, três são de Boca Maldita , Edições Trote, 1982. Outros sete são oriundos de Beco com Saídas , Edicom, 1991. Os 14 restantes, inéditos em livro. O social visto pela óptica do existencial, o mergulho em temas universais, como a morte e o amor, têm sido uma constante na poesia de Tanussi. Um bom exemplo é o livro Viagem em Torno de , de 2000, pela 7Letras, que recebeu dois importantes prêmios nacionais. Pode-se dizer que, um tanto ao modo de Dante, o movimento tanussiano tanto se faz numa direção descendente, indo aos infernos e abismos, quanto num sentido ascendente, colhendo sonhos e imagens que o desconhecido lhe fornece. Vale acrescentar, ainda, que o consagrado Gilberto Mendonça Teles escreveu ser Tanussi Cardoso o poeta do Rio de Janeiro a quem ele mais admirava, nos dias atuais.


THEREZA CHRISTINA ROCQUE DA MOTTA Thereza Christina Rocque da Motta, 1957, fundou o grupo Poeco, São Paulo-SP, em 1980, lançando cinco antologias. Em 2000, criou a editora Ibis Libris, no Rio de Janeiro, produzindo várias obras. Thereza oferece, em Rios , sua caixa de Pandora : são 25 poemas, quase todos inéditos à época. Na obra, prevalecem características líricas que evocam certo surrealismo. Não um surrealismo penumbroso, mas frágil, posto que sublinha a inconstância e impermanência dos seres e das coisas. O tempo é como que suspenso, imagens arquetípicas transitam do passado para o presente e vice-versa. Toques de sensualidade e dança pagã notam-se em Pandora , caixa que, depois de aberta, tal qual no mito, quão pouco resta: só a esperança. Aliás, interpretando-se Pandora como metáfora do próprio livro, sendo esperança tudo que na caixa de Pandora resta, logo, a esperança que resta é a poesia.


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Conheça a poesia de Elaine Pauvolid, Márcio Catunda, Ricardo Alfaya, Tanussi Cardoso e Thereza Christina Rocque da Motta. Eles estão em "Rios", cinco ótimos livros em um único volume. Preço promocional.

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